José Pavan Junior, apoiador de Tuta Bosco, é condenado a quase 5 anos de prisão por irregularidades no Pauliprev, rombo passa de 35 milhões.

 O ex-prefeito de Paulínia José Pavan Junior (Mobiliza), atualmente apoiando a candidatura de Tuta Bosco (Solidariedade), foi condenado pela Justiça Federal a 4 anos e 11 de prisão pela Justiça Federal. A esposa de Pavan Lucila, é a vice de Tuta, que deseja governar a cidade. A decisão da juíza federal Valdirene Ribeiro de Souza Falcão da 9º Vara Federal de Campinas, foi divulgada nesta quinta-feira (22).

Pavan foi acusado pelo MPF (Ministério Públicos Federal) de causar prejuízo de R$ 35,4 milhões ao Pauliprev (Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município de Paulínia), com investimentos irregulares.

Além de Pavan, foram condenados Esdras Pavan, que foi presidente do instituto à época, e Luiz Eduardo Franco de Abreu proprietário da NSG (empresa gestora dos fundos de investimento). O trio poderá recorrer em liberdade.

Pavan Junior articulou os investimentos que geraram um rombo nos cofres do Pauliprev. Mesmo alertado sobre o risco do negócio, ele insistiu na aplicação de R$ 38,3 milhões da entidade em dois fundos de investimento, afirma o MPF.

Além das condenações, os três foram condenados a devolver R$ 35,4 milhões aos cofres do Pauliprev.

"A conduta penal examinada está relacionada à gestão inadequada, imprudente e descuidada da instituição financeira. Não se pode alegar infelicidade, falta de sorte ou infortúnio quando os gestores, ao intervir em nome do Pauliprev, não adotaram as cautelas mínima, aportando milhões de reais em fundos de investimento que apresentam riscos elevados aos seus investidores", escreveu a magistrada Valdirene na sentença.

De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), R$ 38 milhões foram investidos por ordem do Pavan. Um ano depois, o valor não foi recuperado. "Porém ao tomar ciência do relatório, Pavan Junior insistiu na realização do negócio, ordenou a rescisão do contrato com os consultores e demitiu a cúpula do Pauliprev", relata o MPF na ação.

Não conseguimos contato com Tuta Bosco, Pavan e Esdras e Abreu. O espaço está aberto, importante ressaltar.

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Fonte: Zatum Notícias