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Abuso de Poder nas Eleições de Paulínia ?! Cláudia Pompeu na Mira de Denúncias


Abuso de Poder? Cláudia Pompeu candidata à Vice-Prefeita de Paulínia Sob Suspeita de Conflito de Interesses.

A cidade de Paulínia se encontra em um momento decisivo de sua história política, com as eleições municipais efetivamente acontecendo e a população mais atenta do que nunca às condutas e posições dos candidatos.

Em meio a essa tensão, apresento uma grave denúncia do abuso de poder que emerge de Cláudia Pompeu, candidata a vice-prefeita na chapa da Federação (PT - PCdoB - PV) e presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Paulínia, acumulando funções que podem configurar um claro conflito de interesses.

O Sindicato esta convocando uma Assembleia extraordinária para o dia 19 de agosto (próxima segunda-feira) através de um edital no site da instituição.

Edital assinado pela então presidente Cláudia Pompeu no dia 13 do mesmo mês, dentro do período do calendário eleitoral, para elaborar uma Carta Compromisso a ser entregue a todos os candidatos a prefeito, inclusive o candidato que compõe chapa com ela. O que configura um claro abuso de poder, falta de ética e cria um problema sério de conflito de interesses.

Como que Cláudia Pompeu sendo candidata a vice prefeita, pode elaborar uma Carta Compromisso no sindicato e entregar essa carta, que de forma ilustrativa deveria representar a pauta da vontade e luta de direito dos servidores, sendo que esse documento já vai nascer prejudicado, viciado e sem credibilidade nenhuma, uma vez que Cláudia está envolvida diretamente na disputa pelo cargo eletivo majoritário da Prefeitura.

Conflito de Interesses e o Risco à Imparcialidade

Cláudia Pompeu, uma figura conhecida no cenário sindical de Paulínia, que após uma manobra interna do Sindicato assumiu a presidência da instituição, logo após o pedido feito por Rodrigo Jacquet de afastamento do cargo. Contudo, sua candidatura a vice-prefeita levanta questões éticas e legais que não podem ser ignoradas. O fato de Cláudia estar diretamente ligada à administração pública, caso eleita, coloca em xeque sua capacidade de tomar decisões imparciais. Como vice-prefeita, ela teria influência sobre decisões que afetam diretamente os servidores públicos, grupo que ela representa como presidente do sindicato.

"Será que Cláudia Pompeu conseguirá equilibrar suas responsabilidades e agir com imparcialidade?"

Essa é a pergunta que muitos eleitores de Paulínia estão fazendo. Se a candidata não se desincompatibilizar de suas funções sindicais (oque já deveria ter feito), o risco de contaminar a representatividade da categoria dos servidores públicos causando uma total falta de ética, credibilidade e isonomia do interesse coletivo do funcionalismo é uma possibilidade real e preocupante.


Imagem logo acima extraída do site do Sindicado onde matéria foi publicada no dia 13 de agosto, dentro do calendário eleitoral. Demonstrando total falta de lisura e ética por usar um site da pessoa jurídica do instituto representativo da categoria de Servidores Públicos.

A Percepção Pública e a Ética na Campanha Eleitoral

A legislação eleitoral brasileira, embora não impeça diretamente Cláudia de continuar exercendo seu papel sindical, estabelece diretrizes claras para evitar o uso indevido de posições de poder em campanhas políticas. Porém, o verdadeiro desafio reside na percepção pública.

A imparcialidade é um pilar fundamental na administração pública, e a possibilidade de Cláudia utilizar sua influência sindical para angariar votos ou, pior, usar os servidores públicos como massa de manobra, coloca sua candidatura sob uma nuvem de suspeita.

O que diz alguns trechos do Estatuto da Entidade !?

Dos fins do Sindicato:
Artigo 1º - Item c – Praticar a solidariedade social e defender a preservação dos valores morais, e dos interesses nacionais respeitando e fazendo respeitar as leis constituídas;

Dos deveres e condições de funcionamento do Sindicato:
Artigo 3º - Item a – Exercer as suas atividades segundo os postulados e princípios estabelecidos na Constituição Federal vigente, respeitando, cumprindo e fazendo cumprir especialmente o disposto no seu capítulo II – artigo 8º e 9º.

Artigo 4º - Item a – Observância das leis, dos princípios da moral e dos bons costumes e a compreensão dos deveres cívicos;

Item b – Abstenção de propaganda de doutrinas incompatíveis com as instituições e os interesses nacionais, bem como das candidaturas a cargos eletivos estranhos ao Sindicato e aos interesses dos filiados coletivamente considerados;

 Item f – Proibição da sua partidarização, bem como da sessão das suas dependências para entidade político partidária em quaisquer circunstâncias;

Dos deveres do Associado:
Artigo 8º - Item c – Respeitar em tudo a lei, às autoridades constituídas, e o presente estatuto, cumprindo-o e fazendo-o cumprir integralmente;

Item g – Cumprir o regimento interno e os regulamentos que foram instituídos para o bom funcionamento do Sindicato;

Opinião do Roger de Souza

Como colunista do Movimento Paulínia e servidor público, não posso deixar de expressar minha profunda preocupação com a situação que envolve Cláudia Pompeu. A política deve ser um campo de atuação para aqueles que buscam o bem comum, acima de interesses particulares ou de grupos específicos. Ao acumular a presidência de um sindicato com a candidatura a vice-prefeita, Cláudia coloca em risco a confiança dos eleitores, que esperam decisões justas e equilibradas de seus representantes.

E acima de tudo coloca em cheque a representatividade dos Servidores, ferindo totalmente a ética e isonomia, criando uma situação obscura e inexpressiva no que tange sobre o futuro da categoria do funcionalismo.

Se realmente deseja servir ao povo de Paulínia, Cláudia Pompeu já deveria ter se afastado de suas funções da presidência do sindicato. Isso não só seria um gesto de boa-fé, mas também demonstraria seu compromisso com a transparência e a imparcialidade, qualidades essenciais para qualquer líder político. Situação esta que NÃO estamos vendo da parte da candidata.



Documento da Convocação da Assembleia do Sindicato

Logo acima esta o documento oficial de convocação de assembleia assinado pela Cláudia Pompeu na figura do Cargo de Presidente do Sindicato. Assinando o documento no dia 13 de agosto, apenas dois dias antes do prazo final para entrega do registro de candidatura o qual ela já o fez.

E marcando a reunião de assembleia com os servidores dia 19 de agosto já dentro do período eleitoral de campanha. O que no mínimo é totalmente imoral e antiético usar a instituição como palanque eleitoreiro.

Conclusão: Prejuízos para os Servidores e Perda de Credibilidade

A candidatura de Cláudia Pompeu, nas condições atuais, não só coloca em risco a imparcialidade necessária na administração pública, mas também pode trazer consequências prejudiciais para os próprios servidores públicos que ela representa. Caso eleita e envolvida em situações de conflito de interesses, sua atuação pode ser contestada, afetando a legitimidade das decisões e gerando um ambiente de incerteza.

Além disso, a credibilidade de Cláudia perante os outros partidos e candidatos nas eleições municipais de Paulínia também está em jogo. Em um cenário onde a transparência e a ética são cada vez mais valorizadas, uma candidatura marcada por suspeitas de favorecimento pode perder força e apoio, tanto entre os eleitores quanto no cenário político local.

Paulínia precisa de líderes que governem para todos, sem distinções ou favorecimentos. A integridade do processo eleitoral e a confiança dos eleitores dependem disso. A candidata Cláudia Pompeu, se deseja realmente servir à cidade, deve agir com prudência e responsabilidade, colocando o interesse público acima de qualquer outro e não o interesse individualista de seu próprio ego.

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